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É uma prática comum em nossas repartições públicas

Vamos tratar de um problema social de grande valia, vamos tratar de discutir aqui uma prática muito comum em nossas repartições públicas, que é o contrato, sem a figura do Concurso Público. É comum vermos pessoas ocupando cargos públicos sem que fosse aprovado em Concurso Público. Por exemplo, a UERN, tem usado esta prática desde a sua fundação, administradores antigos e atual praticam isto em suas administrações. Só recentemente, por imposição do Ministério Público a UERN realizou um grande Concurso Público para funcionários nas mais diversas áreas. É exatamente aí que está o problema, devido a este concurso, muitos funcionários antigos, que viam em regime de contrato, desde muitas datas, hoje estão ameaçados de perderem seus empregos, têm inclusive data marcada para que isto ocorrar. São em média uns quatrocentos funcionários, muitos deles com muitos anos de serviços prestados a instituição e que vão perde seus postos, e saem com uma mão na frete e outra atrás. O pior é que muitos deles estão com uma idade muita avaçada e que nenhum setor produtivo têm mais interesse, uma outra questão é que são responsáveis por toda a renda da família, mantêm filhos em escolas particulares, têm um padrão de vida razoável e que de uma hora para outra estão vendo perder. Veja que tamanha injustiça social, com estes trabalhadores, tem que praticar a UERN, uma vez que em suas políticas, os administradores, não adotavam o Concurso Público como forma de engresso a instituição. Os administradores antigos, conduziram a este cãos social.

Não somos em hipótese alguma contra o Concurso Público, pelo contrário, este foi uma conquista dos trabalhadores, mas não podemos compartilhar com tamanha injustiça social, quem deveria pagar por isto são os que estavam responsáveis por tão danosa prática na UERN e não os trabalhadores, que sempre têm prestado tão bém os serviços a comunidade. É possível que muitos se tornem pessoas dependentes de álcool, ou outra qualquer droga social, passem a ter distúrbios emocionais, até mesmo uma depressão que atentem contra as suas próprias vidas, pois não é fácil, é a sua única fonte de renda para manter a família que está sendo jogada ao ralo. Cadê a sensibilidade dos nossos governantes, parlamentares, os nossos políticos em geral? Agora, só pedem voto e prometem o que nunca foram capazes de fornecer, ainda por cima de tudo, constroêm uma situação social tão delicada como esta que acabamos de denunciar.

Precisamos ter cuidado, também, com a tercerização, uma outra prática comum no serviço público. Em um outro momento iremos escrever sobre este tema que é também polémico e reprovável por todos aqueles que acreditam no serviço público gratuíto e de qualidade.

Ronaldo Garcia

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