É comum me deslocar até às escolas para desenvolver algumas atividades relacionadas à Educação. Em uma dessas visitas, fui a uma escola pública do nosso município, para observar uma aula numa turma de ensino infantil. Antes, porém, quando passava pelos corredores da referida instituição, fui atraído por um barulho que vinha de uma turma de ensino fundamental (6° ao 9° ano). Ao me aproximar, o professor estava debruçado sobre o birô e, na lousa, um questionário gigantesco com perguntas insignificantes, além de muita algazarra.
Outro dia, presenciei uma professora das séries iniciais solicitando dos seus alunos a escrita de 1 a 1000. Achei absurdo e disse-lhe que existiam inúmeras atividades da matemática (como também de outras disciplinas) mais relevantes. Na oportunidade, sugeri à docente organizar uma feirinha de frutas e verduras, recortar do livro e distribuir cédulas e simular uma saída às compras; além de explicitar os benefícios nutricionais desses gêneros na refeição diária deles. Dessa forma, planejamos uma aula interdisciplinar, estando a matemática relacionada ao cotidiano do aluno.
As duas primeiras metodologias de ensino citadas são tradicionais, uma vez que o conhecimento é apresentado como um produto finalizado e desvinculado da realidade social do aluno, que não consegue construir saberes, apenas memoriza, ou melhor, decora listagem de conteúdos das disciplinas escolares, como: conceitos, fórmulas matemáticas, nomes difíceis da área das ciências etc ; tendo ainda o professor como o “dono” dos saberes informados, ocupando lugar central no processo de ensino-aprendizagem. Nesse sentido, além de esses conhecimentos negarem o sujeito como ser atuante e interativo no meio onde vive, desestimula-o a aprender e até permanecer na escola.
Diante desse problema, além de clamarmos por uma Educação de boa qualidade: com escolas bem equipadas; um salário mais digno para os professores; cursos de capacitação; mobilização da instituição escolar no sentido de trazer a família para discutir os problemas e, ao mesmo tempo, apontar soluções; entre tantos outras alternativas – esperamos que o professor reavalie sua metodologia, buscando uma prática pedagógica que evidencie as experiências vividas pelos alunos no cotidiano com vistas a uma participação ativa no espaço escolar e na sociedade, sem abandonar, é claro, o conhecimento científico, fundamental para entendermos os fenômenos do mundo.
Outro dia, presenciei uma professora das séries iniciais solicitando dos seus alunos a escrita de 1 a 1000. Achei absurdo e disse-lhe que existiam inúmeras atividades da matemática (como também de outras disciplinas) mais relevantes. Na oportunidade, sugeri à docente organizar uma feirinha de frutas e verduras, recortar do livro e distribuir cédulas e simular uma saída às compras; além de explicitar os benefícios nutricionais desses gêneros na refeição diária deles. Dessa forma, planejamos uma aula interdisciplinar, estando a matemática relacionada ao cotidiano do aluno.
As duas primeiras metodologias de ensino citadas são tradicionais, uma vez que o conhecimento é apresentado como um produto finalizado e desvinculado da realidade social do aluno, que não consegue construir saberes, apenas memoriza, ou melhor, decora listagem de conteúdos das disciplinas escolares, como: conceitos, fórmulas matemáticas, nomes difíceis da área das ciências etc ; tendo ainda o professor como o “dono” dos saberes informados, ocupando lugar central no processo de ensino-aprendizagem. Nesse sentido, além de esses conhecimentos negarem o sujeito como ser atuante e interativo no meio onde vive, desestimula-o a aprender e até permanecer na escola.
Diante desse problema, além de clamarmos por uma Educação de boa qualidade: com escolas bem equipadas; um salário mais digno para os professores; cursos de capacitação; mobilização da instituição escolar no sentido de trazer a família para discutir os problemas e, ao mesmo tempo, apontar soluções; entre tantos outras alternativas – esperamos que o professor reavalie sua metodologia, buscando uma prática pedagógica que evidencie as experiências vividas pelos alunos no cotidiano com vistas a uma participação ativa no espaço escolar e na sociedade, sem abandonar, é claro, o conhecimento científico, fundamental para entendermos os fenômenos do mundo.
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