APS / MES

Ação Popular Socialista PSOL [NOTA DO CAMPO UNIDADE SOCIALISTA DO PARÁ] O PSOL chega ao seu IV Congresso mais forte e vitorioso. Com novos 3 mil filiados, fruto do último processo de filiação, o PSOL paraense conta hoje nos seus quadros com mais de 10 mil filiados e possui estruturas organizadas em todas as regiões do Estado, além de presença orgânica em 89 municípios aptos à participação no processo congressual. Esse crescimento é reflexo do trabalho de organização partidária, protagonismo nas lutas sociais somado à combativa atuação de nossa bancada parlamentar, seja na esfera federal, seja no estado e municípios onde temos representação parlamentar. A presença da militância nas lutas sociais em curso credencia a legenda como principal alternativa da esquerda socialista em nosso país e no Pará. Neste sentido, nos causou estranheza a decisão por maioria (Max e Leila do MES, Neide Solimões e João Santiago da CST e Alberto Andrade da Dissidência da APS-Nova Era) da Executiva Estadual do PSOL Pará, tomada no dia 05 de agosto, em decidir pela proibição da participação dos municípios e militantes históricos do interior, tais como: Igarapé Açu, Portel, Ourilândia, Tucuruí, Viseu, Tucumã, Floresta do Araguaia, Xinguara, valendo-se de uma interpretação falsa e oportunista sobre o parágrafo único do Art. 5º da convocação nacional do 4º Congresso (a mesma formulação do III Congresso), com o claro objetivo de tentar alterar a correlação de forças no congresso. A decisão autoritária excluiu, por exemplo, os dois vereadores que o PSOL elegeu nas eleições de 2012 nos municípios de Portel e Igarapé Açu, ambos com reconhecida e inquestionável trajetória de combatividade e de dedicação à tarefa de construção partidária. Com essa decisão esdrúxula, até os municípios que renovaram as suas direções após o 3º congresso e estão em plena vigência, sem contar com a “boa vontade” dessa “maioria” momentânea, serão obrigados a ficar de fora do 4º Congresso. Esta decisão é uma agressão aos militantes desses municípios que nunca se negaram ao chamado de contribuir no processo de luta e organização do partido, inclusive fazendo a disputa política eleitoral defendendo o programa do PSOL contra os esquemas criminosos patrocinados pelos partidos conservadores e seus aliados. Constitui-se numa grave violação ao regimento nacional e ao direito fundamental da militância de participar da vida partidária definindo as diretrizes do Partido. O Campo Unidade Socialista que reúne integrantes da APS, MTL e Independentes no Pará, refuta esse expediente oportunista que aponta no sentido de subtrair direitos de seus militantes. Ao mesmo tempo, declara que não aceitará nenhuma violação às regras congressuais, fruto do esforço coletivo e construído no calor do debate franco e fraterno. Declara ainda que irá recorrer, juntamente com as direções municipais excluídas, à direção nacional com o intuito de reverter essa decisão autoritária e antidemocrática. Orientamos os Núcleos, Diretórios e Comissões Provisórias a não abrirem mão de participarem deste momento histórico e a seguirem firmes no propósito do debate fraterno e democrático, realizando suas plenárias municipais e elegendo seus delegados e delegadas ao Congresso, que ocorrerá estadualmente nos dias 25 e 26 de outubro, e nacionalmente nos dias 29 e 30 de novembro e 1º de dezembro deste ano. A democracia interna construída a duras penas pela militância socialista e revolucionária é um legado. O direito à livre manifestação do pensamento e à divergência é parte do exercício da democracia interna. No PSOL, não há e não haverá espaço para a prática do golpismo e do oportunismo. Precisamos de um partido coeso, unificado e organizado. Acima de divergências pontuais, deve prevalecer um clima de unidade para assegurar vitórias para o povo. Votaram na Executiva pelo direito de participação dos filiados dos municípios no IV Congresso: Walmir Freire e José Nery (Ação Popular Socialista) Votaram na Executiva contra a participação dos filiados dos municípios no IV Congresso: Max , Leila Bentes (MES) Neide Solimões, João Santiago (CST) Alberto Andrade (Dissidência da APS- Nova Era) Unidade Socialista por um PSOL Popular!